quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nova Parceira - Selène d'Aquitaine

Venho informar aos leitores que o Blog Revista Ouro acabou de formar parceria com mais uma nova autora, dessa vez é Adriana que é conhecida pelo nome artístico Selène d'Aquitaine.




Escritora de livros de ficção fantástica e estudante da Universidade de São Paulo, essa jovem tem apenas 20 anos e já está triando um caminho pela literatura. Revela que gosta de escrever desde criança e como alguns autores teve problemas com seus primeiros arquivos salvos em computador.

Começou escrevendo fanfics e publicando crônicas em seu blog, aos 15 anos publicou seu primeiro livro, com 16 veio o segundo, mas só com 17 anos começou a escrever a Trilogia Annástria.

“Além de escritora, posso considerar que sou um milagre: já sobrevivi a três cirurgias de risco, e também sobrevivi a um raríssimo (e grave) câncer (neurofibrosarcoma) no ano de 2011, entre outras desventuras em série. Apesar de tudo, estou viva e sempre muito determinada, batalhadora e guerreira.”

(Trecho retirado do Blog da Autora)

Livros Publicados (pela Ícone Editora): Diário de Rabiscos, O Jardim das Rosas Negras, Annástria e o Príncipe dos Deuses, e Annástria e os Sete Escolhidos.

Contato:

E-mail: escritora@selenedaquitaine.com
Twitter: @escritoraselene
Facebook:
selenedaquitaine
Tumblr: Lune

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lançamento da Modo: Princesa de Gelo

A Princesa de Gelo é mais um romance juvenil publicado pela Editora Modo, de Thayane Gaspar.

O livro conta a história de Alessa, uma menina que acredita estar vivendo -sem parar- a mesma peça de teatro, a qual ela é personagem principal. Diante disso, ela decide por um fim e tentar cometer suicídio.
Eric, um aluno de sua escola a encontra minutos depois da tentativa e a salva. Alessa, mesmo depois de estar sã e salva, resiste a outro tipo de salvação. A salvação de que ela realmente precisa é da situação fria e inócua que ela possui no peito. Alessa e Eric se envolvem, enquanto ela tenta fazê-lo acreditar que ela nunca quis ser salva e que seu coração sempre fora e será de gelo, ele tenta fazê-la lembrar de que é ela quem escreve o roteiro da peça, e que o final só depende dela.





SINOPSE

Ela fugia do amor como algo necessário à sua sobrevivência..."Alessa não tinha um coração! Acredite, é verdade! Até nos momentos em que a adrenalina prevaleceu em seu sangue fazendo-o trabalhar mais rápido, ela o negou; deveria ouvi-lo bater ou ao menos senti-lo, mas era como se seu coração não fizesse mais nada além de pulsar o sangue para que o corpo, ligado a uma alma mórbida, continuasse respirando. Feitiço. Magia. Encanto. Poções. Bruxaria??? - Não! Apenas um coração e sua simplória maldição."

TRECHO


— Você não sabe nada sobre o que aconteceu. Você não sabe nada sobre mim!
Bati com as mãos abruptamente na mesa de mármore que envolvia a pia, explodindo miçangas sortidas que em seguida correram pelas lajotas. Ele não se alterava. Por mais que quisesse ou devesse.
—Eu apenas sei o que você me deixa saber.
Ele desceu da pia sem fazer qualquer barulho, como se tivesse saído dali flutuando, de tão delicado que era quando o assunto era eu. Tornava-se deturpador montar uma cena em que Eric estivesse de punhos cerrados esmurrando alguém.
—Eu não quero que você saiba nada de mim.
Enfureci-me, afastando as mãos que se aproximavam de mim.
—Então... Eu só quero estar ao seu lado pensando em como imagino que você seja.
Três sons permaneceram incisivos em meus ouvidos: água que entornava da pia, a respiração nervosa de ambos, e a respiração de um coração. "Tum-Tum, você pode me ouvir, não?” Indagava ele por baixo da blusa de educação física de Lacrov. "Sim, eu posso te ouvir. E posso te sentir...” Já que o peito dele estava pressionando ao meu.
O sabor metálico já era passado em sua boca. Só havia a saliva quente, que participava do constante movimento com o beijo. Amenizando os arrepios que eu pensava serem causados pela sua mão molhada em meu pescoço. Que mais tarde descobri serem provocados pelo beijo.

Arrepios que exploravam cada célula inabitada do meu corpo. Arrepios que conseguiam persuadir qualquer criatura, até uma feita de gelo.
LANÇAMENTO
- Nobel Norte Shopping - RJ - 23/06
 
- Pré-venda na Loja da Editora.
- Adicione o livro na sua estante no Skoob.

Lançamento da Draco: Os Reis do Rio

Hoje tem lançamento da  Editora Draco no Rio de Janeiro, o livro Os Reis do Rio de Rafael Lima. O evento será na Livraria da Travessa da Rua 7 de Setembro (número 54), centro do Rio de Janeiro. Começará às 18h.




SINOPSE

No romance Os Reis do Rio, de Rafael Lima, descubra uma distopia 100% carioca. O ano é 2189. Décadas após um holocausto nuclear,nada de maravilhoso restou na cidade de São Sebastião. A monocromia substituiu a exuberância natural. A insipidez, o charme das ruas. A apatia, a vivacidade dos cariocas. Mas ainda há esperança. Ao menos para William Costa. Quando seu irmão Edu é sequestrado pela Radius, organização soberana da cidade, o mulato deixa seu bairro-caverna para resgatá-lo. Em sua companhia segue Lia, namorada de Edu, e Ulysses, um tiziu implacável. Seu destino: a cidadela de Iraputã, coração da Radius. Lá, respostas que vão além do paradeiro de Edu os aguardam, revelações sobre o passado e o futuro do Rio de Janeiro e até mesmo do terrível mundo que habitam. Samba-dumps, robôs esquizofrênicos, rifles plasmáticos, harpias, caveiras, rádios clandestinas e uma batalha iminente pelas ruínas de um dos cartões-postais mais famosos de todos os tempos. Está preparado? Então seja bem-vindo ao novo Rio.

Adicione o livro em sua estante no Skoob.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lançamento da Modo: Depois do primeiro beijo

Depois do primeiro beijo segue a linhda de romance juvenil de Ana Carla Santos, mas acaba se enquadrando numa comédia romântica suave e agradável. Além de ser uma leitura muito divertida, trata de conflintos de adolescentes (medo, dúvidas, expectativas, as primeiras experiências...), tudo que acontece em nosso país, numa aventura genuinamente brasileira valorizando nossas riquezas naturais. 




SINOPSE

Por ser imatura, Juliana não consegue se relacionar com os garotos. Virou piada entre as amigas que passam os dias arquitetando planos para arrumar um pretendente para garota. Então, ela conhece o senhor Hélio, um velhinho bonachão, que no intuito de tranquilizá-la, conta algumas histórias que falam de amor, encontros e almas gêmeas. As belas histórias despertam em Juliana o desejo de mudar. Apesar do medo e da insegurança ela toma a decisão de dar o seu primeiro beijo. Com a ajuda de Bia e Duda, suas melhores amigas, ela parte em uma divertidíssima caçada ao garoto ideal com direito a uma lista de possíveis pretendentes, belos lugares, eventos e atrapalhados encontros. Uma trama que envolve as delícias e desventuras de um amor puro, forte e eterno.


TRECHO


Sentei na relva junto a um arbusto de uma belíssima flor cor de rosa, era uma espécie nova pra mim, comecei a observar os detalhes e a delicadeza de suas pétalas, Rafael sentou junto a mim. O vento soprou forte balançando o arbusto e espalhando o perfume das flores, fechei os olhos e respirei fundo absorvendo o doce perfume. A brisa suave acariciava delicadamente meu rosto. O correr melodioso da cachoeira trazia uma paz divinal. Ao abrir os olhos, vi que Rafael me olhava fascinado. Toquei em sua mão e o senti estremecer. Seus olhos refletiam o meu rosto, meu coração disparou enlouquecido. Meu corpo ardia de desejo, sedento por um beijo, e ele parecia ler isso em meus olhos. Instintivamente inclinei-me para frente. Ele acariciou o meu rosto, seu toque foi como o da mais delicada pluma.

— Você é tão linda — ele falou hipnotizado. — Seus olhos castanhos são tão lindos, tão vivos, tão brilhantes.

— Não tão lindos quanto os seus.

Ele delicadamente pegou uma mecha do meu cabelo e enrolou entre os dedos.

— Seu cabelo é tão macio tão perfumado. Você é toda linda.

Eu estava nas nuvens, o momento estava perfeito para o meu primeiro beijo. Cíntia de um canto um pouco afastado nos olhava parecendo inquieta. Senti-me incomodada, não queria que aquele momento mágico fosse velado pelo olhar agourento daquela cobra.

— Vamos sair daqui — propus.

— Vamos — concordou com olhos reluzentes


LANÇAMENTO

- NOBEL Norte Shopping – RJ, dia 23/06

- Pré-venda na Loja da Editora

- Adicione esse livro a sua estante no Skoob.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Lançamento da Modo: O voo da estirpe

O voo da estirpe é um romance de Adriana Vargas que será publicado pela Editora Modo no Selo Afrodite. Este é o primeiro livro da Série.

A maior mensagem deste livro é a forma sagrada como o verdadeiro amor tem o dom de modificar, não somente tudo o que há por dentro, mas o mundo ao seu redor.


É um livro romântico; uma apologia à realidade, pois o leitor se identificará a todo tempo com Clarice e voará com os sonhos da personagem.

O aprendizado com a obra é a abstenção do preconceito e a entrega incondicional ao amor. Neste primeiro volume, haverá uma transição, no final do livro, de romance para o sobrenatural, que regerá o livro II.




SINOPSE

Um encontro entre a vida e a morte, entre os dois pólos, a presença milagrosa do amor – tudo passa a ter sentido… Clarice, solitária e questionadora, através de um pesadelo conhece o romântico Klaus, portador de uma doença terminal. De repente, ele passa a persegui-la em todos os lugares, trazendo à narrativa, um cunho de mistério e sensações intrigantes. Um livro rico em sentimentos que fará o leitor rir, chorar, suspirar e odiar durante toda a leitura. Uma afronta aos conservadores. Uma luz no final do túnel!


Este é o primeiro livro da série – O Voo da Estirpe.


TRECHO

O quarto estava sombrio.

A escuridão chegava a fazer sons em meu ouvido. Em poucos segundos fui tragada completamente para um lugar desconhecido. Demorei a identificar o que estaria acontecendo. Com dificuldades de respirar, algo me impedia de mexer o rosto e causava mal estar. Percebi-me sendo sufocada pelo travesseiro. Alguém entrara em meu quarto e tentava me matar.

Retorci o tórax e, com as mãos livres, debatia-me na cama quase desfalecendo, engolindo o próprio sangue que descia pela garganta. Por um ato de misericórdia, o meu assassino soltou o travesseiro. Tive medo de encarar o tirano e ser surpreendida por novas tentativas de tortura. Num ímpeto de sobrevivência, levantei da cama e passei a correr; saindo pelas calçadas escuras. Escutava seus passos atrás de mim. A distância entre nós era curta, estava quase me alcançando. Tropecei algumas vezes, levantando-me pela vontade de conseguir escapar. Sem perceber o rumo tomado, fui parar em frente ao penhasco paradisíaco da cidade, logo atrás de mim, o assassino misterioso. De longe um clarão, alguém havia escutado meu grito e veio me socorrer. Ao se aproximar, por mais que tentasse, algo o impedia como se estivesse subindo em uma escada rolante que corria para a descida. Olhei-o pela última vez, era um moço alto que usava um paletó marrom. Seus olhos transpareciam impotência. Ele gritava algo que eu não podia ouvir.


LANÇAMENTO

- Confraria Fantástica, dia 16 de Junho – PIER 1327, Vila Mariana – SP

- Pré-venda na Loja da Editora Modo


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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ahtange - Marcas Indeléveis


Eu sou uma romântica incorrigível. Acredito no amor a primeira vista, no amor único e eterno. Amo esse mundo encantado dos livros. E sonho em ver todos os meus livros publicados. E gostaria muito que “MARCAS INDELÉVEIS” virasse uma série ou um desses especiais, sobre mulheres, “tipo as brasileiras”.

Vivo com minha família, gosto muito da tranquilidade da zona rural, amo o quintal da minha casa, minhas plantas, música romântica e as minhas viagens nos fins de semana me realizam profissionalmente. Cada abraço que recebo no fim do dia é um prêmio. Nunca vou esquecer muitos dos meus alunos que viraram meus amigos.

Como foi seu primeiro contato com livros?

Eu encontrei em uma calçada um livro rasgado, velho, sujo e sem capa, intitulado “Agora estou sozinha” da coleção Vagalume. Eu tinha uns 10 anos, eu acho. Li e não parei mais.

Quando surgiu seu interesse em escrever um livro?

Ainda no ensino médio, nas aulas de literatura, eu amava fazer redações. Fazia a minha e a das colegas do grupo, e sempre agradava a professora. Desde então acalentava no peito o desejo, mas era segredo inconfessável. Eu mesma achava impossível...

Como é o seu processo criativo?

Eu sou muito romântica, mas realista também; observadora, e pauto muito meus escritos na vida como ela é. Sentimentos que nos acorrentam nas mais variadas situações da vida. Eu me imagino vivendo e sentindo a situação, me coloco no lugar e no mundo da personagem. Tenho sempre a mão papel e caneta.

Como surgiu a ideia para escrever “Marcas Indeléveis”?

Foi em 2008, apartir de uma situação na escola na qual eu trabalhava. O comportamento de uma criança chamou minha atenção para essa questão da estrutura familiar, então surgiram os primeiros rabiscos.

Quais são suas influências para escrever?

A principal é Camilo Castelo Branco. Gosto da forma como ele faz o personagem ir de um extremo ao outro, no caso Domingos Botelho, em “Amor de Perdição”, o amor impossível me toca, estimula. Sidney Sheldon na forma ousada de descrever cenas de sexo forte e como ele descreve a miséria humana sem hipocrisia ou um mundinho perfeito.

Com o realismo, aprendi que o ser humano está condicionado às suas características biológicas (hereditariedade) e ao meio social em que vive; e tenho lutado por esta causa. Gosto dos temas abordados nas obras literárias naturalistas: desejos humanos, instintos, loucura, violência, traição, miséria, exploração social, etc

Aluísio de Azevedo é uma grande paixão. “O Cortiço” é excepcional, Clarice ah!... Eu amo Clarice! Me reconheço e me encontro em muitos de seus pensamentos.

No romantismo, a saudade, o amor impossível, a poesia de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo... A prosa de José de Alencar. Bom, eu ficaria aqui muito tempo falando dos meus ídolos...

Quais foram as dificuldades no processo de escrita desse livro?

Um dos problemas foi a minha forma de escrita: um jeito todo meu que a princípio não foi aceito ou entendido, sei lá... Tive que mudar muita coisa: aceitar, reavaliar, aprender, e é isso que nos faz crescer como pessoa, já aprendi muito durante esse processo. Algumas coisas doeram bastante, mas me fizeram ficar mais forte e não desistir. Hoje me sinto mais forte... Mais madura profissionalmente.

Quais foram as dificuldades encontradas na procura por uma editora?

Na verdade eu não tive muitas dificuldades (risos). As editoras grandes nem se deram ao trabalho de me responder, simplesmente ignoraram meus e-mails. Mandei para a Modo Editora sem esperança e para minha total surpresa recebi um e-mail com um sim e foi maravilhoso! Eu ria e chorava ao mesmo tempo... Foi incrível! Eu nem acreditava.

Como está a preparação para o lançamento?

Está uma correria por conta dos gastos que são muitos e encontramos pouco ou nenhum apoio. Não é fácil quando estamos começando. É um custo convencer as pessoas que vai dar certo, que é possível sim, mesmo não tendo recursos financeiros que no fim das contas é um dos fatores que mais conta.

Fale um pouco sobre “Marcas Indeléveis”

Marcas Indeléveis não é só um romance, é também um alerta para pais e professores no sentido de quão grande podem ser os danos causados a uma criança a situação de abandono afetivo e material. Trata da vida como ela é. Algumas pessoas tem falado: “Nossa! É um drama, só sofrimento...!” Sim, é vida real de milhões de mulheres que estão sendo violentadas, feridas em sua dignidade, morrendo todo dia um pouquinho. As marcas que ficam na alma não cicatrizam. Sou professora de Educação Infantil em uma escola pública e sinto na pele dia a dia essa realidade dura e fria. Fico possessa quando vejo comentários do tipo: ”Ai, não é meu tipo de livro! Não gosto de tanto sofrimento!” Mas a pergunta é: o que você está fazendo para amenizar o sofrimento de alguém? Pois bem, eu estou. E esta é minha forma de lutar. Não está sendo fácil, mas também não desisto fácil. Embora chore e isto tem sido uma constante e às vezes jure largar tudo e não escrever nem mais uma linha... Não consigo! Escrever e defender essa causa são minha vida.

Como foi a reação de sua família e amigos ao saber que você está lançando um livro?

(Risos) A ficha ainda não caiu! Muitos ainda estão aguardando o lançamento. Sabe, tipo ver pra crer? Pois é! Alguns amigos me deram muita força desde o início, outros riram na minha cara. Bom as reações foram as mais diversas...

Como você vê o mercado literário no Brasil para novos autores e o trabalho dos blogueiros nessa divulgação?

Está se desenhando um cenário mais favorável. Estão surgindo boas oportunidades; os autores estão se apoiando. Uma prova disso é o CNA: e a turnê literária promovida por Adriana Brazil que reuniu vários autores, num evento muito bacana. E os blog’s são fundamentais nesse processo de divulgação, ajudam muito. Salvo um ou outro que as vezes acaba por formar uma opinião desfavorável ao autor e sua obra. Claro que gostar ou não de um livro é um direito que cada um tem o que precisa é o respeito e como expressar sua opinião sem ferir o outro ou desmerecer seu trabalho, pois é uma estória, um livro, ele toca a cada um de uma forma, o que pode ser considerado ruim para um, pode ser bom para outro. Acho que quando uma pessoa se propõe a gerenciar um blog literário, ela tem que ter a responsabilidade de ler todos os livros e ao comentar, esquecer aquela bendita frase: “Não é meu tipo de livro, mas...”, Tá! Não é o seu tipo, legal...! E isso te dá o direito de despejar o que te vem a cabeça? É o sonho de alguém... Analise o que livro tem de bom ou ruim, mas de forma respeitosa. O grande lance não é o que dizer, mas como dizer. Tenho encontrado muita gente boa que se disponibiliza com carinho, respeito e ajuda muito na divulgação.

Quais são suas pretensões para o futuro? Já há planos para outros livros?

Meu maior projeto é a continuação da construção de um Centro para Atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica e crianças com dificuldade de aprendizagem.

Estou escrevendo “Psicopatia o inimigo pode estar ao seu lado” que já está na Bookess; tenho pronto “Amor Além da Vida” que é um romance sobrenatural; tenho também “O vale do Rio Proibido”, literatura fantástica em andamento; e “Amor Selvagem”. São alguns dos projetos aguardando oportunidade.

Deixe um recado para outros jovens que estão escrevendo ou pensam em escrever um livro.

Antes de enviar seus originais, invista em uma revisão profissional. Isso é caro, mas imprescindível. Aprendi da pior forma... É assim: quando você está criando uma estória, você se envolve com o enredo, com os personagens e acontecimentos de uma forma irracional até, as ideias vem e você registra numa profusão louca. E nem sempre você atenta para detalhes que outra pessoa, ao ler, percebe, e até procura teus “erros”.

Haja vista que o português é uma das línguas mais difíceis principalmente porque escrevemos uma língua que não falamos. Os vícios de linguagem atrapalham muito no ato da escrita e a regionalidade também influi bastante.

Ter uma organização com arquivos no PC é importantíssimo. Eu tive um problemão nesse sentido. Tinha muitos arquivos e ainda não sabia manipular muito bem algumas funções já aprendi muito (risos) e ao enviar para um site enviei um que estava bem “bagunçado”. Esse arquivo foi impresso e enviado pra resenha, o que por pouco não me causa dano maior. Outro detalhe é antes de enviar um original para análise, verificar se a sua estória se encaixa na linha editorial que a editora trabalha. Portanto, o cuidado com alguns detalhes nos custará menos noites mal dormidas e muitas lágrimas também.

Considerações finais

Obrigada pelo carinho, pelo convite e oportunidade de estar mais perto do leitor e assim me fazer conhecer um pouco mais. Estou feliz por ter este contato para estreitar tão importante laço. Muito obrigada, de coração mesmo!!

Espero que meu livro de alguma forma venha tocar nos corações que com ele tiverem contato.

Obrigada a todos os meus amigos e leitores um grande abraço. E a você mais uma vez obrigada pelo carinho.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Lançamento da Modo: Angellore

Angellore é um romance sobrenatural de Gabrielle Venâncio Ruas.

Trata-se de um gênero atrativo e alcança um diferencial em relação a outras obras, não traz apenas o típico romance adolescente, mas tramas repletas de suspense, mistério e profundidade emocional por parte dos personagens.

O livro conta com três focos narrativos em primeira pessoa, ao contrário dos outros livros do gênero que costumam trabalhar somente com um foco. Sophie, uma universitária; Olívia, uma investigadora de polícia; e um narrador cuja identidade se mantém oculta durante toda a narrativa, no intuito de prolongar o clima de suspense. Essa possibilidade de outros ângulos na narrativa, além de convidar mais leitores, explora o enredo com muito mais eficácia.

As criaturas-tema são os ceifadores da morte (ou angellores, como são nomeados na história). Além de serem entidades pouco exploradas pela cultura em geral, são carregadas de um misticismo natural. Angellore possui grandes possibilidades de conquistar leitores de todas as idades e gostos.





SINOPSE


Olívia Giacomelli é uma investigadora de polícia especializada em complexos casos de assassinato. Competente, ela sempre conseguira resolver com êxito cada um deles, nunca encerrando um crime sem solucioná-lo. No entanto, uma sequência de mortes misteriosas vinha ocorrendo desde 2007 sem que o assassino deixasse rastro. Sophie, uma jovem universitária perseguida por sombras sinistras, tenta superar a ausência da família que morrera num terrível acidente de carro no reveillon de 2008. Em busca por respostas, os caminhos de Sophie e Olívia se cruzam e ambas irão se deparar com uma realidade aterradora. Elas se veem em meio a uma batalha invisível que desde sempre era travada por seres imortais: os Angellores. Agora, elas estão num terreno obscuro e assustador, precisarão se arriscar para descobrir a verdade que mudará suas vidas para sempre.

TRECHO DO LIVRO
“... Amassei o bilhete e o arremessei na lixeira. Abri a geladeira e procurei por alguma coisa para comer. Nada. Eu estava com preguiça de cozinhar, então decidi pedir um sanduíche. Procurei pelo número de telefone da lanchonete e não encontrei. Bichano miou para mim debochadamente, como se soubesse da situação. Olhei para ele de cara feia. Teria de ir pessoalmente à lanchonete caso não quisesse dormir com o estômago roncando. Tentei afastar o desanimo, afinal o lugar ficava na esquina, a menos de dez minutos do meu alcance.
Vesti um casaco e ganhei novamente a liberdade para a rua, que parecia deserta e mais escura do que o comum. Veloz, cheguei ao meu destino e pedi um sanduíche gigante. O estabelecimento já estava fechando quando ficou pronto. Paguei e rumei de volta para casa.
Tudo parecia um pouco mais escuro agora. Uma leve neblina flutuava no ar, e o brilho das estrelas no céu parecia muito distante. As luzes dos postes à minha frente vacilaram, piscando por alguns segundos. Receosa, apressei o passo, enquanto observava as casas ao redor. Estavam tão escuras quanto a própria noite. Não havia ninguém. Escutei um ruído e apressei ainda mais a caminhada, com a súbita sensação de que estava sendo seguida. De repente, fiquei zonza. Apoiei-me em um poste e fechei os olhos. Um forte enjoo me acometeu, seguido de uma sensação de frio cortante. Então eu senti. Um odor terrível, de algo em decomposição.
Apavorada, olhei para trás e vi que as luzes dos postes se apagavam uma a uma. Um cachorrinho que atravessava a rua foi violentamente arremessado para a calçada, morrendo instantaneamente. O terror percorreu meu corpo. Eu precisava sair dali. Agora.”

LANÇAMENTO
Dia 15 de Junho, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Faculdade de Letras (FALE)
Endereço: Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte/MG
- Pré-venda na Loja da Editora MODO.

Adicione a sua estante no Skoob.