Jéssica Anitelli tem 21 anos e está no 4º ano do curso de Letras pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Nasceu na cidade de Leme/SP, mas atualmente mora em Guarulhos. Está lançando seu primeiro livro, “O Punhal” pela Editora Dracaena. A autora conta que adora ler, escrever e desenhar. É viciada em mangá, anime e em música japonesa e coreana.
Quando começou a escrever?
Não escrevia muito quando era adolescente, apenas lia sem parar. Chegava a ficar horas enfiada dentro da biblioteca municipal da minha cidade. Comecei a escrever mesmo aos 17 anos quando iniciei “O Punhal”.
Como é seu processo criativo?
Procuro, leio e assisto coisas que tenham relação ao tema. Depois disso penso em como começarei a narrativa e nas personagens, em seus nomes e personalidades. Com tudo isso pronto começo a escrever. Alguns autores fazem um tipo de lista na qual escrevem o que acontecerá, mas eu prefiro não fazer. Apenas tenho em mente alguns pontos que precisam aparecer, que são importantes para o desenrolar da estória, mas nunca faço ideia de como chegarei até lá. As ideias apenas surgem na minha mente e as escrevo, não consigo planejar algo antes. É como se as personagens estivessem ao meu lado contando tudo para mim.
Como surgiu a ideia para escrever “O Punhal”?
Depois que li o livro “Os Sete” do autor André Vianco fiquei com muita vontade de escrever um livro, mas o tema vampiro ainda não estava decidido, só tinha certeza que a narrativa se passaria na minha cidade natal, Leme. O tema vampiro só se consolidou na minha mente após assistir o filme “A rainha dos condenados”,baseado na obra de Anne Rice. Foi aí que decidi que meu primeiro livro seria sobre esse tema.
Quais foram as dificuldades encontradas na procura por uma editora?
A dificuldade maior foi interna, pois eu não tinha coragem para mandar minha obra, a segurei por mais de um ano e meio comigo depois de concluída. Quando resolvi arriscar, mandei apenas para duas editoras, uma delas é a Dracaena e a outra não me respondeu até hoje rs.
Quais são suas influências para escrever?
Primeiramente foi a J. K. Rowling, pois foi ela que criou em mim a vontade de ser escritora. Gosto muita da Marion Zimmer Bradley e do André Vianco também.
Quais foram as suas dificuldades para escrever seu primeiro livro?
Foi o próprio ato de escrever. Na época eu tinha acabado de completar 17 anos quando comecei a escrever, acho que minha imaturidade foi o principal problema, pois não conseguia passar para o papel aquilo que queria. Graças à minha falta de prática ficava horas para escrever uma única página. Mas com o tempo tudo foi ficando mais fácil. As ideias fluíam melhor e minha escrita melhorou significativamente.
Fale um pouco sobre “O Punhal”
A estória tem como ambiente a cidade de Leme, no interior paulista. A personagem principal é um garoto de 17 anos de nome Diogo, que desde criança vê um homem pálido e com roupas pretas o seguindo. Após se envolver em um assalto junto de sua namorada Júlia, Diogo é baleado. Nesse momento o homem que sempre via aparece para salva-lo transformando-o assim em vampiro. Quando o garoto acorda, este homem, chamado Augusto, lhe conta o porquê de sempre o seguir, diz que tudo tem a ver com Henrique, um vampiro que morreu no ano de 1907, que queria ter seu herdeiro ao seu lado como um ser da noite e que Diogo é descendente deste vampiro. Despois do jovem tomar conhecimento de sua mais nova condição lhe é entregue por Augusto o punhal que anteriormente pertencera a Henrique. Após todas essas revelações, Diogo se vê obrigado a viver entre outros seres da noite, conhecendo assim uma vampira de nome Marta que mexerá muito com ele, e a seguir regras impostas pelo conselho, que é uma organização dos vampiros. Tais regras implicam em abandonar tudo que o ligava ao mundo humano, como sua família e namorada, não podendo em hipótese alguma se reencontrar com eles. Mas seu desrespeito às leis trás inúmeros problemas não só para ele como também para Augusto e Júlia.
Como está a preparação para o lançamento?
O lançamento acontecerá dia 13/04 às 19h no Anfiteatro Municipal da cidade de Leme. Estou muito ansiosa esperando o dia chegar, pois é um momento muito especial, no qual a atenção de todos estará voltada para “O Punhal”.
Como foi a reação de sua família e amigos ao saber que você está lançando um livro?
Meus amigos sempre me apoiaram desde o começo quando ainda escrevia os primeiros capítulos. Minha família só descobriu bem depois, quando já tinha recebido a resposta positiva da editora. Eles ficaram um pouco desconfiados no começo, acho que não estavam colocando fé em mim, mas agora estão super apoiando e falando que vai virar filme kkkkkkkkkk. Eu fico quieta e deixo eles sonharem alto.
Como você vê o mercado literário no Brasil para novos autores e o trabalho dos blogueiros nessa divulgação?
Acho que só agora as editoras nacionais estão abrindo o caminho para escritores brasileiros. Hoje em dia vejo cada vez mais autores ganhando lugar nas livrarias, isso é ótimo, pois mostra que temos ótimos autores aqui em nosso país e que não precisa ser uma obra estrangeira para ser bom. Em relação aos blogueiros acho muito importante, pois ajuda na divulgação, pois são poucos os autores e editoras que conseguem espaço na mídia, sendo assim os blogs um dos únicos espaços no qual o leitor pode conhecer mais sobre a obra.
Quais são suas pretensões para o futuro? Já há planos para outros livros?
Pretendo escrever muitos livros e, se for possível, futuramente viver apenas disso. Há poucos dias terminei de escrever a continuação de “O Punhal” que se chama “O Ritual”. Já o revisei e ele está pronto para publicação, mas não farei isso agora, pois primeiro quero que os leitores aceitem bem o primeiro da série para só depois lançar o segundo. Comecei a escrever o terceiro livro da mesma saga, mas foram só algumas páginas, pois percebi que precisarei fazer algumas pesquisas antes de dar continuidade. Mas tenho outras narrativas em mente que ainda não possuem nomes, mas já foram escritas algumas páginas, e pretendo publica-las intercaladas com a série O Punhal.
Deixe um recado para outros jovens que estão escrevendo ou pensam em escrever um livro.
Sempre escreva, isso é o principal, pois quanto mais você pratica melhor fica. Ler algo de outros autores sobre o tema que você quer abordar é muito importante porque você consegue ver pontos de vista distintos sobre um mesmo tema. E por último, sempre revise seus textos. Por mais que você ache que já os leu suficiente e que não há mais erros, leia-os novamente. É incrível como erros aparecem rs.
Considerações finais
Agradeço ao Valber pelo espaço cedido para que eu possa falar um pouco mais sobre o meu início no mundo literário e sobre meu primeiro trabalho. Espero que tenham gostado e se sintam à vontade para me adicionarem no facebook ou me seguirem no twitter @jeh_anitelli. Se quiserem saber mais sobre “O Punhal” visitem meu blog jessicaanitelli.blogspot.com.
Quando começou a escrever?
Não escrevia muito quando era adolescente, apenas lia sem parar. Chegava a ficar horas enfiada dentro da biblioteca municipal da minha cidade. Comecei a escrever mesmo aos 17 anos quando iniciei “O Punhal”.
Como é seu processo criativo?
Procuro, leio e assisto coisas que tenham relação ao tema. Depois disso penso em como começarei a narrativa e nas personagens, em seus nomes e personalidades. Com tudo isso pronto começo a escrever. Alguns autores fazem um tipo de lista na qual escrevem o que acontecerá, mas eu prefiro não fazer. Apenas tenho em mente alguns pontos que precisam aparecer, que são importantes para o desenrolar da estória, mas nunca faço ideia de como chegarei até lá. As ideias apenas surgem na minha mente e as escrevo, não consigo planejar algo antes. É como se as personagens estivessem ao meu lado contando tudo para mim.
Como surgiu a ideia para escrever “O Punhal”?
Depois que li o livro “Os Sete” do autor André Vianco fiquei com muita vontade de escrever um livro, mas o tema vampiro ainda não estava decidido, só tinha certeza que a narrativa se passaria na minha cidade natal, Leme. O tema vampiro só se consolidou na minha mente após assistir o filme “A rainha dos condenados”,baseado na obra de Anne Rice. Foi aí que decidi que meu primeiro livro seria sobre esse tema.
Quais foram as dificuldades encontradas na procura por uma editora?
A dificuldade maior foi interna, pois eu não tinha coragem para mandar minha obra, a segurei por mais de um ano e meio comigo depois de concluída. Quando resolvi arriscar, mandei apenas para duas editoras, uma delas é a Dracaena e a outra não me respondeu até hoje rs.
Quais são suas influências para escrever?
Primeiramente foi a J. K. Rowling, pois foi ela que criou em mim a vontade de ser escritora. Gosto muita da Marion Zimmer Bradley e do André Vianco também.
Quais foram as suas dificuldades para escrever seu primeiro livro?
Foi o próprio ato de escrever. Na época eu tinha acabado de completar 17 anos quando comecei a escrever, acho que minha imaturidade foi o principal problema, pois não conseguia passar para o papel aquilo que queria. Graças à minha falta de prática ficava horas para escrever uma única página. Mas com o tempo tudo foi ficando mais fácil. As ideias fluíam melhor e minha escrita melhorou significativamente.
Fale um pouco sobre “O Punhal”
A estória tem como ambiente a cidade de Leme, no interior paulista. A personagem principal é um garoto de 17 anos de nome Diogo, que desde criança vê um homem pálido e com roupas pretas o seguindo. Após se envolver em um assalto junto de sua namorada Júlia, Diogo é baleado. Nesse momento o homem que sempre via aparece para salva-lo transformando-o assim em vampiro. Quando o garoto acorda, este homem, chamado Augusto, lhe conta o porquê de sempre o seguir, diz que tudo tem a ver com Henrique, um vampiro que morreu no ano de 1907, que queria ter seu herdeiro ao seu lado como um ser da noite e que Diogo é descendente deste vampiro. Despois do jovem tomar conhecimento de sua mais nova condição lhe é entregue por Augusto o punhal que anteriormente pertencera a Henrique. Após todas essas revelações, Diogo se vê obrigado a viver entre outros seres da noite, conhecendo assim uma vampira de nome Marta que mexerá muito com ele, e a seguir regras impostas pelo conselho, que é uma organização dos vampiros. Tais regras implicam em abandonar tudo que o ligava ao mundo humano, como sua família e namorada, não podendo em hipótese alguma se reencontrar com eles. Mas seu desrespeito às leis trás inúmeros problemas não só para ele como também para Augusto e Júlia.
Como está a preparação para o lançamento?
O lançamento acontecerá dia 13/04 às 19h no Anfiteatro Municipal da cidade de Leme. Estou muito ansiosa esperando o dia chegar, pois é um momento muito especial, no qual a atenção de todos estará voltada para “O Punhal”.
Como foi a reação de sua família e amigos ao saber que você está lançando um livro?
Meus amigos sempre me apoiaram desde o começo quando ainda escrevia os primeiros capítulos. Minha família só descobriu bem depois, quando já tinha recebido a resposta positiva da editora. Eles ficaram um pouco desconfiados no começo, acho que não estavam colocando fé em mim, mas agora estão super apoiando e falando que vai virar filme kkkkkkkkkk. Eu fico quieta e deixo eles sonharem alto.
Como você vê o mercado literário no Brasil para novos autores e o trabalho dos blogueiros nessa divulgação?
Acho que só agora as editoras nacionais estão abrindo o caminho para escritores brasileiros. Hoje em dia vejo cada vez mais autores ganhando lugar nas livrarias, isso é ótimo, pois mostra que temos ótimos autores aqui em nosso país e que não precisa ser uma obra estrangeira para ser bom. Em relação aos blogueiros acho muito importante, pois ajuda na divulgação, pois são poucos os autores e editoras que conseguem espaço na mídia, sendo assim os blogs um dos únicos espaços no qual o leitor pode conhecer mais sobre a obra.
Quais são suas pretensões para o futuro? Já há planos para outros livros?
Pretendo escrever muitos livros e, se for possível, futuramente viver apenas disso. Há poucos dias terminei de escrever a continuação de “O Punhal” que se chama “O Ritual”. Já o revisei e ele está pronto para publicação, mas não farei isso agora, pois primeiro quero que os leitores aceitem bem o primeiro da série para só depois lançar o segundo. Comecei a escrever o terceiro livro da mesma saga, mas foram só algumas páginas, pois percebi que precisarei fazer algumas pesquisas antes de dar continuidade. Mas tenho outras narrativas em mente que ainda não possuem nomes, mas já foram escritas algumas páginas, e pretendo publica-las intercaladas com a série O Punhal.
Deixe um recado para outros jovens que estão escrevendo ou pensam em escrever um livro.
Sempre escreva, isso é o principal, pois quanto mais você pratica melhor fica. Ler algo de outros autores sobre o tema que você quer abordar é muito importante porque você consegue ver pontos de vista distintos sobre um mesmo tema. E por último, sempre revise seus textos. Por mais que você ache que já os leu suficiente e que não há mais erros, leia-os novamente. É incrível como erros aparecem rs.
Considerações finais
Agradeço ao Valber pelo espaço cedido para que eu possa falar um pouco mais sobre o meu início no mundo literário e sobre meu primeiro trabalho. Espero que tenham gostado e se sintam à vontade para me adicionarem no facebook ou me seguirem no twitter @jeh_anitelli. Se quiserem saber mais sobre “O Punhal” visitem meu blog jessicaanitelli.blogspot.com.
Beijos e abraços a todos.
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